Livremente, amor.

Ela sentou.
O vento jogava o cabelo em qualquer direção.
O vestido colava no corpo.
Ele a olhava de longe.
E sorria.
Ela olhava o céu limpo.
Sonhava alcançá-lo.
Ele continuava olhando.
Não sabia o que falar.
E queria falar.
Falar com ela sobre o que guardava no peito.
E guardava tanta coisa.
Era felicidade.
De verdade.
E do amor apaixonado.
Ele só queria fala com ela.
E da confusão que nele existia.
E sentia.
Ela talvez não entendesse.
Ela.
Na tranquilidade do vento sagaz.
Desenhava o contentamento de ser livre.
E num desencontro acobertado.
Ela voou ligeira.
E bem te vi passar.
Ao meu lado eu guardo teu canto.
E ele avistando sua poesia.
Cada vez mais longe.

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