Consumida pela vontade de ser amada. Perturbo teu sono, e me convence de que não me quer. Me inclina em desejo profundo. Sou tudo em cada segundo de insônia que ocupa tuas noites. Sou pele tua, que nada mais ignora por ignorar o mundo. Sou pouco que tens, de braços atados na porta do teu quarto. De laços desfeitos no tecido amarrotado. De pés no chão e costas nuas. Vem me buscar. Me manda entrar. Não quero mais nada. Quero só ser de você, o que quer que eu seja. 

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