Segunda, onze e meia da noite, em casa_

era para eu escrever no meu diário, mas desisti.
seria um texto um tanto deprimido e, eu não quero textos deprimidos no meu diário.
E como eu ainda queria escrever, cá estou eu escrevendo.
mas, mesmo assim, continuo não querendo um texto deprimido
(e eu vou tentar não escrever mais essa palavra até o ponto final)
Eu simplesmente vou escrever pelo simples fato de querer escrever.
qualquer palavra que me vier a cabeça (desespero),
qualquer sentimento que passar aqui dentro
(mais desespero)
eu sei, estou desesperada.
Isso é fato e é culpa dele.
mas eu não vou deixar esse teimoso desespero tomar conta de mim.
eu vou continuar escrevendo
(apesar de não chegar a lugar algum),
enquanto o Renato canta para mim.
só ele mesmo para me entender - obrigada Renato.
sabe, as músicas dele parecem que foram feitas baseadas na minha incrivelmente
confusa vida.
se encaixam tão bem que isso me assusta
como eu queria uma barra de Diamante Negro e o meu cd com as músicas do Teatro Mágico
e da Ana Cañas
(eles também me entendem pacas)
e agora eu vou tentar substituir o chocolate e terminar meu embalo de segunda à noite
na cama com o Renato.

''ficou cansado de tentar achar resposta e comprou uma passagem
foi direto a Salvador'' - não necessariamente Salvador, mas uma passagem para
qualquer lugar cairia muito bem agora. fim

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